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Antipoético
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14 de dezembro de 2014
Sim. Acabo de ultrapassar a linha que separa as pessoas comuns daquelas que escolheram viver cada dia como se fosse o último. Esse mergulho foi inevitável.
As lacunas estão sendo preenchidas por coisas inalcançáveis para quem está do outro lado. Agora certas ausências eu posso dizer que serão ausências eternas, já não há mais meios de voltar. Nesse momento que ultrapasso a linha imaginária, não sou mais aquela que ficou. Agora tudo se tornou mesmo irremediável. Feliz de poder viver coisas inimagináveis na minha antiga vidinha mediocre. |
