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27 de novembro de 2003


Esse negócio de idade avançando me deixa nervosa.


posted by Genivalda Joga pedra na Geni!





Deus deve gostar muito de mim! Mas assim...infinitamente muito!

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25 de novembro de 2003


Ai meu Deus, funcionou.

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Será que se eu contar até três e estalar os dedos, esse meu primo que não pára de falar desaparece???

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Vim aqui pra falar mal de alguém.
Mas me lembrei que isso é um blog e blogs são perigosos.

Das últimas duas vezes que ia fazer isso (e por algum motivo sobrenatural eu desisti) descobri, alguns dias depois, que as pessoas em questão liam isso aqui. Agradeci ao meu bom senso por me livrar dessa saia justa.

Mas blogs funcionam como um descarrego. E eu queria muito, de verdade, falar mal de alguém pra descarregar essa irritação que me causaram. Mas ainda não inventaram a censura blogal.

Xingamentos mentais mode on.

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24 de novembro de 2003


Queria que a minha vida parasse aqui, exatamente assim...

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23 de novembro de 2003



posted by Genivalda Joga pedra na Geni!





Arrombaram meu carro ontem, quebraram o vidro, levaram o som, empenaram a porta. Por sorte os filhos da puta eram burros e não levaram os cds (Cordel, Legião, Chico Buarque, Charlie Brown, Cassia Eller...) e não revistaram o carro todo, teriam achado o celular da minha mãe embaixo do banco. Na hora eu fiquei muito puta da vida, mas histórias dessas não surpreendem mais ninguém. Nessa cidade, voltar pra casa sem ter sido assaltado nem ter o carro roubado é apenas uma questão de sorte.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!




20 de novembro de 2003


Desculpe senhor, ir entrando assim sem avisar.

Não toquei a campainha, nem lembrei de bater na porta. Meus sapatos são sujos do passado, mas trago comigo uma alma recém-nascida. Um coração partido, mas há tempos já cicatrizado. Aguardo um momento, sim, claro. Já estive há tanto esperando. Ainda estou nervosa, e isso ajuda a acalmar. Não penso no futuro, se o senhor quer saber, sou apenas uma sonhadora que carrega uma mochila velha cheia de sonhos fáceis. É que eu esqueci deles por uns tempos. Pus a minha melhor roupa pra chegar aqui, mas achei que essa camiseta ia me deixar com um ar menos formal, não é descaso não. Quantos anos eu tenho? Estou beirando os quarenta. O que tem os meus olhos azuis? Sim, eram pretos...desbotaram com as lágrimas. Não eram motivos, nem razão. Talvez a falta dela. Mas acho que já aprendi um bocado nessas minhas andanças. Se sou triste? Todos são um pouco tristes. Ou um pouco mentirosos. Mas eu sei contar piadas e qualquer coisa me diverte. Se minha alma é leve? Tem dias que ela quase voa. O que me aborrece? Desculpa, senhor...é que a hora está passando, e já perdi muito tempo tentando caminhos errados, não quero mais uma história à toa. Chega de perguntas. Quer abrir logo esse coração e me deixar entrar?

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Então hoje foi um dia pré-férias, pré-provas, de folga. Passei a tarde entre a cama e a tv. Que por sinal eu odeio (digo, a tv!).

Caso Michael Jackson. Caso Leonardo. Caso do pai que mandou matar um menino porque fez uma tatuagem no filho dele. Caso da mulher estuprada e morta com 6 tiros. Caso do maníaco que estuprou duas irmãs armado apenas de uma chave de fenda (o interessante desse caso foi a mãe dessas meninas dando porrada no maníaco, e também quando a mulher - do maníaco- descobriu que o marido era um estuprador famoso no bairro). Caso da mulher que enterrou o neto num caixão de papelão porque não tinha dinheiro pra pagar um de madeira.

Saí da frente da tv meio tonta. É mais ou menos como dizia um tal de G. K. Chesterton: "Não foi o mundo que piorou. As coberturas jornalísticas é que melhoraram muito." Cada um que venda seu peixe. Esse mundo tá todo louco. E já que ninguém protege a gente, acho que a gente só devia sair de casa com um saco de sal grosso no bolso.

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19 de novembro de 2003


Droga, eu não ganhei na loteria hoje!

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18 de novembro de 2003


Eu quero ser louca...sem loucuras lúcidas, sem loucuras sóbrias. Sem loucuras ditas. Nem loucuras entendidas.

Eu quero ser louca, de dizer verdades, de acreditar em sonhos, de viver mentiras.

Eu quero ser louca. Como uma estranha. Calada, quieta, fingida.

Eu quero ser louca. Das que gritam, que choram, que brigam.

Eu quero ser louca. Dizer trinta mil vezes frases repetidas, abraços repentinos, beijos sem despedidas.

Eu quero ser louca. Loucura insana, porque são raras. Loucuras verdadeiras, porque são poucas.

Eu quero ser louca...fazer loucuras por apenas um motivo: a minha repentina vontade.

Porque, na verdade, só os loucos fazem sentido.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!





Eu juro que ia escrever...mas de repente, acho melhor ir dormir.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!




16 de novembro de 2003


Já é quase segunda-feira. E eu tô indo dormir tranqüila por ter tido um fim de semana tão bom, ao lado de pessoas essenciais na minha vida.

E nem tendo um sábado meio inútil, dormindo o dia inteiro pra curar uma ressaca filha da puta, me fazendo perder compromissos importantes com velhas amigas e passar a noite assistindo Altas Horas, fez meu dia ser ruim. A sexta foi perfeita e meu domingo teve outra cara.

E são coisas assim que me fazem acordar feliz pra encarar mais uma semana sem pausa pra descanso. Existem pessoas que tornam nosso dia a dia mais leve e transformam nossas poucas horas em momentos incríveis.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!




15 de novembro de 2003


A cerveja de ontem tava entrando como água. Não teve vodka com K pra beber, ainda bem, porque Deus sabe o que faz. Mas alguém achou um licor de menta no fim da noite pra completar a cachaça. Recife Antigo é o que há numa sexta à noite. E minha amiga maluca do post abaixo se embriagando de soda diet, e ficando bêbada por osmose...quebrou as duas sandálias e ainda se juntou ao cara do microfone no maracatu da rua da moeda. Chegamos atrasados pra o show de uns colegas, e a Fullband já tinha tocado. Decidimos ir pra sexta NP, e pra variar gastamos todo o dinheiro que poderia ter sido do ingresso em cervejas. Tinha gente imitando homem aranha na frente do La Strada pra não pagar entrada do show de Mundo Livre.

A noite foi só gargalhadas e gente sem noção fazendo coisas loucas. O dia amanheceu quando cheguei em casa e lembro da minha mãe perguntando-afirmando se eu tinha bebido demais.
- Não mãe, é que o cheiro é forte, mas só foram alguns goles de cerveja.

E hoje acordei com a música de Lenine sendo cantada na minha cabeça pra acompanhar o desfile de uma escola de samba E o mundo vai girando cada vez mais veloz... Ressaca desesperada. E meu namorado já tá me esperando num bar, mas acho que preciso da minha cama e de mais uns três engov.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!




13 de novembro de 2003


Ok, tá certo...isso aqui tá um saco e eu já percebi sem que vocês precisassem falar. Três posts seguidos copiando-e-colando, nem eu agüentaria caso não fosse dona do blog. E mesmo sendo, já tô achando por demais sacal. A única pessoa no mundo que ainda lê e comenta, diga-se de passagem, é minha amiga Marisa. Mas a gente dá um descontinho porque ela é meio louca.

Uma pessoa que persegue alguém num aeroporto porque acreditou na minha teoria de que aeroportos são lugares para se encontrar alma gêmeas, jurando que o carinha que passou, que tinha cara de surfista, era a cara metade dela...não pode ser normal nunca. Até hoje ela conta que a alma gêmea dela viajou pra o Havaí, convicta de que se não fosse isso, eles se apaixonariam ali mesmo no aeroporto e seriam felizes para sempre. Ou até ela achar a próxima alma gêmea.

Mal o primeiro viajou (?), ela achou o segundo. Era um casamento e o tal carinha tava sentado na frente dela. E ela nem se importou com o fato dele ser marido da irmã do noivo.

Hoje ela apareceu com uma história que achou a terceira alma gêmea. E é sempre o mesmo papo: - "Mas ele é tudo. Ele é minha alma gêmea, tu precisa ver. Eu quero ele pra mim agora!" Ainda acrescentou um: "O primeiro viajou pro Havaí, o segundo era casado com a irmã de *fulano*, não é possível que o terceiro não dê certo!"

Ela entra em festas de casamento de calça rasgada e bêbada, ela faz amizade com seguranças pra invadir camarins, ela corre atrás de gente famosa sem nem saber quem é, ela rouba liquidificadores e garrafas de café, ela passa na frente de bares famosos imitando um bode, ela ganha presentes em sorteios usando o nome do cachorro, ela tem uma amiga que cai da cama dormindo e quebra o braço, ela derrama copos de bebidas em cima dos paqueras achando que isso pode ser uma boa tática de conquista, ela chora e rir e ninguém consegue perceber a diferença, ela é louca de jogar pedra e jura que é boa da cabeça.

Mentalmente eu interno ela num hospício todos os dias. Agora vocês percebem o nível de (in) sanidade das pessoas que passam por aqui.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!





Amores mal resolvidos (Arnaldo Jabor)

Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de 40º, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade. Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo. Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estimação, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um Amor Mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.
Por que isso acontece? Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto. Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo. Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.
Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que não. Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para
terminar, talvez até mais. Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade,parceira, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim. Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado.
Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade. É preciso passar por todas etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.
Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.
Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo,
fechando o próprio ciclo.

Isso é que libera a gente para Ser Feliz Novamente.

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!




12 de novembro de 2003


CURRICULUM VITAE
"Eu já dei risada até a barriga doer,
já nadei até perder o fôlego,
já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar,
já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho,
e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone,
já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.
Conheci a morte de perto,
e agora anseio por viver cada dia.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola,
já chorei sentado no chão do banheiro,
já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já saí pra caminhar sem rumo,
sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
Já corri pra não deixar alguém chorando,
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
já quase morri de amor,
mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre,
mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
já chorei por ver amigos partindo,
mas descobri que logo chegam novos,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas,
momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
"- Qual sua experiência?"
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: "experiência...experiência..."
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?
Não!!!
Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!"

* *

Adorei!

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!




11 de novembro de 2003


Te pego na escola
e encho tua bola com todo meu amor
Te levo prá festa
e testo teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade,
baby, é prá te proteger da solidão

Faz parte do meu show
faz parte do meu show, meu amor

Confundo as tuas coxas com as de outras moças,
te mostro toda a dor
Te faço um filho,
te dou outra vida prá te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo alô ao inimigo,
encontro um abrigo no peito do meu traidor

Invento desculpas,
provoco uma briga,
digo que não estou
Vivo num clip sem nexo,
um pierrot-retrocesso,
meio bossa nova e rock'n roll

Faz parte do meu show,
faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor



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10 de novembro de 2003


Mais anomalias:

- Pai, tô na faculdade...dá pra tu vim me buscar?
- Minha filha, eu tô ocupado, mas assim que seu irmão chegar, eu digo pra ele ir.
- E ele tá aonde?
- Foi buscar o carro na faculdade, que ele esqueceu lá.
- Esqueceu?
- É. Foi de carro, esqueceu que tinha ido de carro e voltou de carona. Agora voltou lá pra buscar.
- Santo Deus!!


Mais anomalias II:

(minha mãe foi me buscar!)
Minha mãe: - Seu irmão é louco. Você soube?
- Que ele esqueceu o carro na faculdade? Soube!
- Não. Que eu bati no carro.
- Hã?
- Fui com ele na faculdade pra ele pegar o carro que ele esqueceu, só que ele pegou e veio na frente...e eu só cheguei depois. Aí ele entrou no prédio e estacionou o carro no MEIO da garagem. Quando eu cheguei, que fui estacionar o meu, entrei de ré e bati. Agora me diga quem tá errado? claro que é ele que deixa o carro no meio da garagem.
Eu: - E você que entra de ré e não olha pra trás.
Ela: - Nada disso. Aí quando fui contar pro seu pai, ele disse que os dois tavam errados. Pois eu desci com cola na mão e fui lá na garagem fazer uma marca onde ele deixou o carro pra seu pai ver quando descer. Seu irmão trocou de roupa e veio atrás, dizendo que eu ia roubar. Mas quando você chegar lá, você olha a marca...tá lá no chão.
Minutos depois:
- Tô vendo, absurdo. O carro tava mermo no meio da garagem.
- Como é que ele sabe que eu tô chegando e não deixa espaço pra eu estacionar?
- Simples, ele imaginou que você olharia pelo retrovisor.
- Ele que é doido. Quero nem saber...
- Ah, mas eu quero...quem é que vai consertar meu carro?!
- Ihhhh...

posted by Genivalda Joga pedra na Geni!





Historinhas nojentinhas pra vocês...

Minha mãe: - Renata, você precisa conhecer esse amigo da sua irmã. Ele é feioso.
Minha irmã: - Mainha, páre!
ela: - Mas é que ele é agoniante, minha filha. Ele tem o nariz cheio de catarro.
Eu: - Hã?
ela: - É, catarro! Sabe aquelas pessoas que quando falam, fazem barulho com o nariz?
Eu: - Ai! Ele fala fazendo barulho com o nariz?!
ela: - Tô te dizendo. Parece que falta ar, você só escuta aquele negócio mexendo lá dentro. E o nariz dele é bem largo, aí você imagina que aquilo ali tudinho tá entupido de catarro.
Eu: - Ai, odeio gente que faz barulho com o nariz.
Ela: - Dá vontade de mandar ele escarrar...mas não, ele continua falando, e fungando, e fazendo barulho de catarro. É horrível. Quando eu conversava com ele, eu só me lembrava da piada de uma cidade que tem um escarratório. Eu quase contava a piada pra ele.
Eu: - É. Deve ser tão horrível quanto aquelas tosses que fazem barulho.
Ela: - Pronto, é tão agoniante quanto.
Eu: - Mas o pior daquelas tosses é quando você pensa no que a pessoa vai fazer com tudo aquilo que saiu dali de dentro. E de repente, ver ela engolindo discretamente.
Ela: - Mas a tosse passa. Imagina você conversar com uma pessoa de nariz largo, eternamente cheio de catarro e que quando fala, você ouve o catarro se mexendo? Dá vontade de enfiar uma mangueirinha pra desentupir.
Minha irmã: - Mainha, é meu AMIGO! Dá pra você parar?
Ela: - Parece que ele precisa de ar o tempo todo, parece que ele não consegue nem respirar. Por que vocês não chamam ele de Oxigênio? Ou melhor, chama ele de O².
Eu: - O². É, talvez ele nem entenda. ó-dois!
Ela: - Nebuliza, nebuliza! Dá uma maquininha de oxigênio pra ele.
Minha irmã: - Ai que nojo...acho que não vou conseguir mais olhar pra cara dele na segunda-feira.

Segunda-feira:
Eu: - Mainha, sabe fulaninho? que nojo, ele também tem o nariz eternamente de catarro.
Ela: - É. Mas ele é nervoso, minha filha!
Eu: - Eu tive que ouvir o barulho dele por 40 minutos seguidos.
Ela: - Desde que eu conheço ele, ele faz barulho.
Eu: - Mãe, e se eu ficar gripada? eu vou parar de falar antes que meu nariz fique assim também.
Ela: - É verdade. Eu também. Sua tia, coitada, falava tanto que *censurado* tinha o olho tremendo, e dizia que era uma agonia conversar com ele, e que ele devia ir se tratar...falou tanto dele que terminou ficando com o olho igual. Vou parar de falar. Imagina se meu nariz inventa de juntar catarro pra sempre?!

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8 de novembro de 2003


Esses dias tem sido do caralho. Mas a vontade de escrever aqui se aproxima do zero. Quem tem, sabe que blog é coisa de fase. Talvez mais tarde eu volte, esse post foi só pra dizer que tô VIVA.

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5 de novembro de 2003


Agora é tarde, Inês tá morta!

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Seu rosto se engalanou com essa fresca alegria, e o sorriso esquivo reapareceu com a simplicidade de um pão sobre a mesa de todo dia. "Se um dia eu morrer", disse para si, "quero que o céu seja como este instante."
O Carteiro e o Poeta.

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3 de novembro de 2003


Cada dia eu me impressiono mais com esses dois.

Hoje li isso nele...e fiquei meio besta.

memórias

PAULICÉIA CITY
-onde os homens são crianças crescidas e alguns se lembram disso-

A chuva inundava o meu quintal.
Meu irmão, com um rodo, fazia ondas enormes.
Para o meu barquinho, presente do meu quarto ou quinto natal.
Nunca mais fui tão feliz denovo.

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Atualizando...

Por aqui anda assim, meio sol, meio chuva, pouco vento. O Carteiro e o Poeta ficou aberto na página 37, esperando um lápis pra grifar algumas palavras. Já é o terceiro que anda na cabeceira da cama, esperando o dia de recomeçar. O disco com aquela música ainda tá tocando, já deve ser pela sétima vez. Isso deixa o dia leve. Na minha casa, muito barulho. E é assim que eu gosto. Os quadros, parei no segundo...faltou tardes e paisagens. Faltou empolgação. Os planos continuam planos, esperando o fim do ano chegar. Meus porta-retratos estão completos, de pessoas e de saudades.
Meu sono anda leve, cheio de sonhos que duram dias.
Falta tinta nas paredes, e quem sabe, uma boa reforma. Meu quarto anda apertado. Cheio de gente. Algumas mortas e outras bem vivas. Tem uma música colada num quadro de cortiça, Paranóia, de Raul Seixas. Minha cara. Tem outra escrita de vermelho na parede. Cássia Eller. Também. Tem um quadro da minha banda preferida, uns vinis e algumas placas da minha coleção. Um quadro com fotos da minha irmã, que dei de presente pra ela há 4 anos atrás.
Estou meio sonolenta e sem vontade de dormir. Só pra ver, com olhos abertos, essa tarde vazia passar. Vontade de ouvir Ira! Tarde Vazia. Você me ligou naquela tarde vazia e eu ganhei o dia. Definitivamente, hoje, não se fazem mais bandas como antigamente.
Meus ídolos já morreram. Os que ficaram, estão velhos. Mas eu gosto mesmo assim. Vou ali, ouvir Tarde Vazia. Eu adoro tardes assim.

.../atualizando.

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Fim de semana. TPM. Noite de sexta-feira dormindo em pé. Um sábado inteiro dormindo de verdade. Um bar com amigos engraçados. Os Normais - filme que saí com vontade de voltar pra assistir de novo - Uma pizza grande pra duas pessoas e dois arrependidos. Dois dias de Nervus in Padarecus. Pais viajando. Festinha do meu irmão, pra variar. Bagunça. Aniversário de uma amiga sem nenhuma comemoração. Algumas cervejas. Uma previsão desastrosa para o futuro: gorda, triste, alcoólatra e inválida. Uma pessoa aqui há de me entender. Um domingo sem cara de domingo. Duas amigas. Lindas. Um namorado. Meio bêbado. Uma vó doente e muita saudade. Mais uma placa de presente. De uma pessoa especial. Um cd tocando na minha cabeça sem parar. Um sonho com uma amiga que morreu - pois há várias formas de morte - Duas xicaras de chá de camomila pra agüentar a segunda-feira. Uma noite inteira acordada com medo do toque do despertador.

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MENTE VAZIA, OFICINA DO DIABO.

Vai trabalhar, Renata!

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2 de novembro de 2003



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